No Passado dia 29 de Julho de 2023 a Escola para formadores de Moçambique (ESFORMOZ) realizou o. No mesmo evento, a diretora da Escola Irmã Felicidade fez o lançamento do workshop alusivo aos 12 anos da existência da Escola. Sobre o Lema: ESFORMOZ-celebrando o passado, o presente e o futuro triénio de preparação em vista a celebração dos 15 anos da Escola.

As palestras tiveram início com a intervenção histórica que marca a escola apresentada pela irmã Ester Lucas da Congregação da missão e presidente da Cirmo a quando da criação da Esformoz  e irmã Felicidade Maria missionária Consolata e directora da Escola que nos recordaram as origens da Esformoz que completa 12 anos, uma necessidade da igreja crescente de moçambique que sentiu a falta de formadores competentes e qualificados, para responder aos desafios da igreja hodierna. A escola deu seus primeiros passos em 2011 e já teve a graça de graduar mais de 60 alunos. O desafio é: Que escola para o futuro?

Para a continuidade da escola e o progresso da mesma, todas congregações são chamadas a investirem na formação e a enviarem seus formadores. Espera-se no futuro que surja uma escola com rosto próprio de moçambicanidade. A escola não é a resposta aos problemas da vida consagrada, mas uma dádiva para ler e compreender a dinâmica da pessoa humana como mistério na resposta da vocação crista.

Pela voz do Padre Agostinho Maholele da congregação do Santíssimo Sacramento e formador da Esformoz nos foi apresentado exercício da liderança na igreja sinodal do papa Francisco e sublinhou a questão da comunhão participação e missão. Padre Agostinho enfatizou que o exercício da liderança é um verdadeiro serviço e para que isso se efective, é necessário que os lideres se afastem do monarquismo e do autoritarismo.

Por sua vez, o Padre João Linha do clero diocesano da Beira, ex-aluno da Esformoz e hoje formador da mesma, apresentando o tema Curar a leadership na igreja: um olhar sobre abusos de menores e adultos vulneráveis,traçou as características de um menor e de um adulto vulneral e mostrou as consequências de um e de outro e convidou a não ser indiferentes, a respeitar a dignidade da pessoa humana.

No espaço reservado aos testemunhos, a Irma Eulália das Servas de Nossa Senhora de Fátima, antiga aluna da Esformoz sublinhou que a Escola preparara cada um a ser capaz de integrar as dimensões do ser humano e individuar as inconsistências.  Olhando o caminho andado percebe que graças a escola produziu muitos frutos; lançou-se na vida, conquistou a confiança e auto-estima; cultivou a empatia e aprendeu a se colocar no lugar da outra pessoa e isto lhe ajuda bastante na sua missão de formadora

Para irmã Cristina Zibia, da congregação Palotina, ao terminar o ciclo da Esformoz sente se livre para viver a liberdade na perspectiva dos valores autotranscedentes. Graças a Escola, aprofundou que a vida cristã consiste na capacidade de renunciar a própria Liberdade para viver na liberdade de Deus. «Porque não vivemos a vocação e a consagração que escolhemos?» se questionava irmã Zibia no seu testemunho. A escola para os formadores pode ser um caminho de resposta para esta e outras questões.

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